Jogamos três-cortes ontem. Tudo começou no que era para ser um piquenique indoors no terraço de Dora, mas virou um piquenique no sentido estrito do tempo, com rede estendida no chão da praça e tudo. Em determinado momento acharam por bem comprar uma bola, daquelas bem vagabundas que vendem em praças, e jogar algo. Dorinha é a pata mor, mas aceitou brincar para manter o círculo de amizades (só não quando a coisa passou para o futebol). De qualquer forma isso foi na sexta. Estou falando de ontem, domingueira. Pessoal se animou tanto com o jogo que compraram uma bola menos vagabunda (aquela ficou presa em uma árvore) e nos chamaram para jogar nos arredores do estádio aqui. Não queríamos ir, mas a situação ficou insustentável. Primeiro dissemos que a catedral estaria muito cheia num domingo. Mudaram para o estádio. Depois dissemos que iria chover (parecia). Não choveu. Depois que iriamos ver um filme (rever, na verdade, "A bolha"). Esperaram. Enfim, por fim, fomos.
Nem de longe foi meu domingo perfeito. Pelo menos fiz alguma atividade física, meu condicionamento está preocupante. De qualquer forma, ao voltarmos assistimos alguns episódios antigos de "Girls" (olha a gente revendo coisas mais uma vez) e eu vi os melhores momento da semana da NFL, a qual perdi, mas felizmente o Green Bay não.
Hoje resolvemos assistir algo novo para variar. No cinema. Os cinemas de um modo geral tem estado em uma situação difícil, imagina cinema em cidade interiorana do Paraná. Após meses sem conseguir ver um filme que preste (tentamos assistir "Mato sem cachorro", mas abandonamos no meio, sério, deplorável aquele filme) assistimos Blue Jasmine, do Woody Allen. Representou. Dora sentiu empatia pela personagem, torceu por ela ao longo do filme. Eu queria mais que ela se fodesse mesmo. Isso é apenas uma de nossas dicotomias. Na mesma noite, mesma temperatura, ela dorme coberta eu durmo com ventilador. Esse é a incompatibilidade que mais me incomoda. Não conseguimos dormir juntos. Além disso eu sou mais "roots" ela é mais "cosmopolita", eu tendo a querer viajar pra praia e mato e ela para grandes centros. E a grande dicotomia, a que quase nos separou algumas vezes, eu tendo a poligamia, ela não.
Hoje resolvemos assistir algo novo para variar. No cinema. Os cinemas de um modo geral tem estado em uma situação difícil, imagina cinema em cidade interiorana do Paraná. Após meses sem conseguir ver um filme que preste (tentamos assistir "Mato sem cachorro", mas abandonamos no meio, sério, deplorável aquele filme) assistimos Blue Jasmine, do Woody Allen. Representou. Dora sentiu empatia pela personagem, torceu por ela ao longo do filme. Eu queria mais que ela se fodesse mesmo. Isso é apenas uma de nossas dicotomias. Na mesma noite, mesma temperatura, ela dorme coberta eu durmo com ventilador. Esse é a incompatibilidade que mais me incomoda. Não conseguimos dormir juntos. Além disso eu sou mais "roots" ela é mais "cosmopolita", eu tendo a querer viajar pra praia e mato e ela para grandes centros. E a grande dicotomia, a que quase nos separou algumas vezes, eu tendo a poligamia, ela não.
A menina do vestibular, a qual fiquei gamadinho, por exemplo. Super haveria espaço para ela, entre mim e Dora. Segundo, claro, minha libertina opinião. Assim como haveria para algum rapaz do interesse dela. Mas não conseguimos trabalhar isto de modo que ambos saiamos satisfeitos. Eu cedo à um relacionamento monogâmico, por ter encontrado, a despeito das divergências expostas, um ótimo par. Quase perfeito. Não vou falar de amor, acho piegas ao extremo, além de não ter um sentido muito claro. Minha grande revolta é termos nos encontrado muito cedo. Ambos somos nossos primeiros namorados. Ambos temos 20 e poucos anos. Sabemos que vem por ai um inevitável fim.
Estou meio sentimental por que o inevitável fim quase foi hoje. Conseguimos adiar. Entre cinemas, vôleis e gamações, continuamos.
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